03 março 2017

Chegamos, Amsterdã!

Chegamos em Amsterdã por volta das sete horas da manhã. Se estivéssemos conversando pessoalmente você talvez me diria: "Como foi a viagem?" Bem... Não bastava a "rodoviária" de Paris não ser nada bonita e não ter banco pra sentar. Esperamos bastante tempo até o nosso ônibus chegar. Chegou, a viagem ia bem, até eu sentir que minhas pernas estavam geladas demais, o bus era mesmo frio, mas estava demais, foi quando desconfiei que minha mochila (que estava em meu colo, nas minhas pernas) e minhas pernas estavam completamente molhadas. Naquela hora, eu que já estava de TPM, só queria minha casa. Não me julgue, estar de TPM morrendo de frio e ver que está molhada em um ônibus, não é nada agradável. Respirei fundo e tremendo de frio, fui até o banheiro, um banheiro minúsculo, como de todo ônibus, e frio, é claro. tirei as três, disse TRÊS calças que eu estava e me enrolei no cobertor da Alitalia (companhia aérea que viajamos) sim, nós pegamos os cobertores e foram muito, mas muito úteis mesmo, principalmente nesse dia.

E porque é que minha mochila molhou né? Eu estava carregando (a muito tempo) uma garrafinha de água dentro da mochila, agora por qual motivo ela foi derramar justo enquanto estava em meu colo, isso eu não sei.

Fui voltando a me aquecer, depois de tirar as calças úmidas. Estendi as calças na poltrona da frente que não tinha ninguém e fiquei lá, em claro, até um pouco antes de chegar em Amsterdã, para vestir as calças já secas. 

***

Finalmente, Amsterdã!

Chegamos em Amsterdã cedo, e descobrimos que as coisas por lá só começam a funcionar a partir das 09h. Era inverno, obviamente estava frio, mas Amsterdã venta ainda mais gelado. Estávamos literalmente congelando do lado de fora do hostel, já que nem o dono do hostel estava de pé para nos atender. Algum tempo depois encontramos uma padaria ali perto, entramos só para nos aquecer e o tempo parecia que não passava, só porque estávamos exaustas. (Quem disse que fazer um mochilão seria fácil) Carregar peso nas costas, andar muito, dormir mal... É isso que chamamos de pouco euro, muita coragem. Hehehhe

Quando vimos que finalmente deram sinal de vida no hostel, nós chegamos na porta e batemos, entramos e... Apesar das nossas camas estarem vazias, o check-in era as 14h e por esse motivo o dono (que não fiz questão de lembrar o nome) não quis nos receber, simples assim. Eu não tinha forças nem para dizer "Hello! Good morning!" Minha prima com alguns bons minutos de discussão conseguiu que ele nos deixasse entrar pro quarto e guardar as nossas mochilas.

Pesquisei o nome do hostel só para que, se por acaso você for a Amsterdã você certifique-se de que não irá ficar nele: Hostel Centraal. Apesar de parecer bom, o atendimento é péssimo, nós tivemos outras oportunidades e não foram diferentes, o cara é mal educado. O lugar parece uma cenário de filme nazista (Amsterdã é assim né?!) só que de terror mesmo, mal cuidado, o banheiro alagava, e por aí vai.

Aqui foi assim que chegamos, ainda tinhamos condições de sorrir, kkkkk

Aqui já estávamos definitivamente congeladas e a cidade começava a funcionar, as 09h da manhã
Esse é o bendito cobertor da Alitalia, enrolado em mim (da pra ver que não o deixei mais, kkkk) e já estava com fome, atacando as sacolas de quitandas:



Depois que entramos tomamos banho (descobrimos que o banheiro alagava todo, nojeira total) e dormimos, sim, foi o que fizemos, dormimos, kkkkkkk, depois que acordamos lá pelas 14h comemos um subway ali perto e fomos ao nosso primeiro tur por Amsterdã.

Hora de conhecer Amsterdã!

A sensação que tinha era de que estava em uma cidade cenográfica, rsrs
Fila para conhecer o anexo em que Anne Frank ficou com a família
 Não podia tirar foto dentro da casa, então, o que posso dizer é que, é surreal, é arrepiante entrar nesse lugar. Eu li o diário da Anne Frank e tudo que ela descrevia, os cômodos, as janelas em que tentava olhar o lado de fora, tudo estava lá. Não tem palavras, só conhecendo a história e indo ver com os próprios olhos aquele lugar.

Para quem não conhece, um resuminho:

*** Anne Frank foi uma menina judia de 16 anos que, durante a Segunda Guerra Mundial, se escondeu dos nazistas junto a sete outras pessoas, eles ficaram no Anexo Secreto, localizado no canal Prinsengracht, nº 263, em Amsterdã. Depois de pouco mais de 2 anos escondidos, eles são descobertos e enviados para campos de concentração. O pai de Anne, Otto Frank, foi o único das oito pessoas que sobreviveu. Depois da sua morte, Anne Frank tornou-se famosa no mundo inteiro por causa do diário que escreveu enquanto estava escondida.***

Essa é uma estatua em sua homenagem que fica bem próximo ao anexo:



Fiz GIF com as fotos abaixo, para o post ficar menor, hehehe, perde a qualidade da foto, mas está bom. (Fique atento as fotos abaixo pois tem outros GIFs então tem que esperar para poder ver todas as fotos)

http://picasion.com/



2º dia em Amsterdã

No segundo dia fomos no letreiro, no museu da Heineken e andamos pelo Bairro da luz Vermelha.

Letreiro I Amsterdã

http://picasion.com/

Heineken Experience, é um museu que conta toda a história da cerveja Heineken e seu processo de fabricação, além disso tem muitas brincadeiras dentro do museu e no final você pode experimentar a cerveja pronta. É muito interessante conhecer um processo assim, na minha opinião esse é um tur que vale a pena.


http://picasion.com/




As fotos com montagem da Heineken são feitas em maquinazinhas e enviadas pro e-mail da pessoa.

Fiz alguns videozinhos das brincadeiras, então será possível ver melhor no vídeo da viagem (em breve)

Pelas ruas...

http://picasion.com/



Mais tarde...
Paramos nesse lugarzinho pra comermos waffle



Bairro da luz Vermelha ou o chamado Red Light District

Este é o famoso bairro das vitrines com mulheres (prostitutas), a prostituição é considerada uma profissão e portanto é legalizada não só em Amsterdam, mas em toda a Holanda. O bairro, pelo menos pra mim da um certo medo, hahahhaa, já que tem muita coisa expondo o sexo e as mulheres nas vitrines... Sei lá, sei que é uma profissão e elas estão ali por que de certa forma elas querem, mas, é estranho, não é legal pensar na mulher como um produto na vitrine. Da um pouco de dó. Eu passava e pensava, quem são essas mulheres, onde estão suas famílias, por que essa profissão? Mas enfim...

No bairro existem também casas de shows, peep shows, cabines para assistir filmes, sex shops, cinema erótico, teatro para adultos e até um museu do sexo.


http://picasion.com/


E assim foi um pouco dos rápidos dois dias em Amsterdã. Intensa e turbulenta. Hehehe

No outro dia cedo fomos para a rodoviária, tomamos café por lá mesmo e pegamos o bus para Bruxelas:

http://picasion.com/

Hora de ir para a Bélgica visitar o primo.

Até lá! 
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Quando leio Amsterdã só consigo lembrar da Vanessa Lino, rs. Nossa, quero muito ler o livro da Anne Frank. =) Estou adorando os posts e as histórias =)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Heheher, também, lembro dela e da Joyce, se fosse hoje com certeza iria ver a disponibilidades delas para um encontrinho, hehehhe. Ah, eu tenho o livro, se quiser ler. Que bom que está gostando :D Obrigada pela visita!

      Excluir